Lições de gestão da pandemia: 8 ensinamentos de dentro da PHC

Rui Passinhas no escritório a trabalhar sobre as Lições de gestão da pandemia na PHC Software

Lições de gestão da pandemia: 8 ensinamentos de dentro da PHC

Perguntámos a sete líderes da PHC quais foram as principais lições aprendidas durante pandemia.
Rui Passinhas no escritório a trabalhar sobre as Lições de gestão da pandemia na PHC Software

2020 obrigou empresas em todo o mundo a repensarem os seus modelos de negócio e brindou-nos com o maior projeto piloto de trabalho remoto de sempre. Em época de balanços, perguntámos a sete líderes da PHC quais foram as principais lições aprendidas durante pandemia, cientes de que nada voltará a ser como dantes.

Dizia Marcel Proust há 97 anos que “a verdadeira viagem de descoberta consiste não em procurar novas paisagens, mas sim em ver com novos olhos”, e 2020 mostrou precisamente isso, com a pandemia a funcionar como acelerador do futuro em matéria de inovação e digitalização da sociedade. Tendências como a transformação digital e o trabalho remoto não surgiram de forma inesperada como o vírus, mas, às custas dele, ganharam uma nova perspetiva aos olhos de quem – por uma questão de sobrevivência – as teve de implementar “à força” (leia-se “sem possibilidade de escolha”).

O digital, que outrora ainda era opcional, tornou-se um modo de funcionar transversal, da mesma forma que o trabalho remoto, até há uns meses possibilidade remota para muitas empresas, se tornou na única via para a continuidade de alguns negócios. O resultado foi um avanço em semanas daquilo que provavelmente levaria anos a acontecer. E são as empresas que melhor souberam adaptar-se às mudanças impostas pela pandemia, as que melhor estão a conseguir sobreviver, como lembrou Rogério Canhoto, Chief Business Officer da PHC, no “Digital Drink” de dezembro da “Digital Marketers”: “O que isto demonstrou foi que as empresas que estavam minimamente preparadas, mais flexíveis ou mais ágeis para a transformação digital, apanharam rapidamente o barco, adaptaram-se, algumas estão a sobreviver, e outras estão efetivamente a crescer a um ritmo aceleradíssimo.”

Numa questão de dias, sem que nada o fizesse prever, fomos forçados a passar de um extremo para o outro e,  em pleno rescaldo da adaptação ao “novo normal”, sem grandes certezas acerca do que o futuro próximo reserva, algumas questões – como as levantadas por João Dias, administrador da AICEP, na cerimónia de entrega dos “Portugal Digital Awards 2020” – surgem. “Como é que vamos conseguir gerir dois canais – online e offline – de forma absolutamente integrada e coerente? Como é que vamos gerir o trabalho presencial com o trabalho à distância de forma coerente? Como é que vai ser a gestão, a liderança e o trabalho de equipa? Como é que vai ser a inovação neste contexto?”, questiona o administrador, antevendo “tempos muito interessantes, desafiantes e repletos de oportunidades”.

Não restam dúvidas de que a pandemia transformou a sociedade e a forma como líderes e empresas pensam para o futuro, sendo certo que a tecnologia nunca foi tão importante para resolver desafios globais como os que estamos atualmente a viver. É isso mesmo que mostram os testemunhos dos líderes da PHC, verdadeiros ensinamentos dos últimos meses que vivemos, e que partilhamos de seguida.

#1 “A TRANSIÇÃO DIGITAL NÃO ESPERA POR DECISÕES E NÃO PERDOA ATRASOS”

Quem o afirma é o CEO Ricardo Parreira, citado no “Guia para a Transformação Digital das PME”, feito com base na sondagem Expresso & PHC “Novos Desafios Digitais, a Gestão das PME”. “Temos 90% de empresas que já estão a pensar e a executar a sua transição digital, mas, dentro deste valor, há algumas que estão atrasadas e algumas que estão adiantadas. As que vão mais atrás têm inúmeras oportunidades de pensar o seu negócio de forma mais digital, não chega comprar software para ser uma empresa digital. Nas empresas mais à frente, há todo um mundo de um novo estilo de colaboração. Ou seja, há empresas em diferentes fases, mas há oportunidades para todas.”

A transição digital não espera por decisões e não perdoa atrasos.

#2 A COMUNICAÇÃO E A CONFIANÇA SÃO DECISIVAS NO TELETRABALHO

“Senti claramente que na PHC a comunicação foi um fator determinante para acalmar as equipas, para mantê-las focadas em tudo o que estava a acontecer e que era preciso fazer e, por outro lado, para serenar e passar uma mensagem permanente de controlo”, afirma Jorge Guimarães, Portugal Business Unit Director, convicto de que o diálogo frequente “foi um fator decisivo nesta gestão de crise”. Miguel Bilimória, Development Director, não podia estar mais de acordo: “Aprendi que a comunicação em remoto é fundamental, muito mais do que quando estamos presentes, e aprendi a confiar mais, que o que interessa é assumir compromissos e a entrega bem feita e não tanto o processo até lá”.

Senti claramente que na PHC a comunicação foi um fator determinante para acalmar as equipas, para mantê-las focadas em tudo o que estava a acontecer...

#3 FLEXIBILIDADE É PALAVRA CHAVE

Para Jorge Guimarães, a flexibilidade é fundamental para enfrentar o inesperado. “Equipas mais flexíveis tiveram capacidade de se reinventar perante situações adversas e uma capacidade de adaptação mais rápida, sendo que o uso da tecnologia foi aqui determinante.” O diretor da unidade de negócio nacional salienta ainda a importância do planeamento anual para indicar o caminho: “Ter esse plano, com uma visão macro, foi determinante para estabelecer o plano de contingência e para posicionar a empresa e as equipas num momento de crise”. Miguel Bilimória corrobora, afirmando que “a metodologia ágil que utilizamos na PHC há muitos anos não só facilitou o trabalho remoto”, como eliminou a necessidade de fazer alterações ao ciclo de desenvolvimento dos produtos.

#4 RISCO DE TOMAR DECISÕES ERRADAS VS RISCO DE NÃO COMUNICAR

Para Tânia Marques, Marketing & Communication Unit Director, a ação do marketing comporta algum risco em tempos de mudanças tão drásticas: “Há um risco efetivo de tomar as decisões erradas, fruto da pressão imposta pela necessidade de adaptação rápida, e depois há o risco oposto, que é o de não comunicar nada, e esperar para ver o que acontece, porque o risco de tomar a ação errada efetivamente existe.” Na opinião da diretora de marketing da PHC, o caminho passa, pois, por uma adaptação cuidadosa e refletida: “Sim, é importante lançar as comunicações no momento certo, mas com cuidado, de forma pensada, sem ser só numa perspetiva de pânico e de fazer qualquer coisa. Mas também antecipando o que vem a seguir, por mais difícil que seja, com a certeza de que estamos a construir qualquer coisa e que o que fazemos é coerente com a marca, com o seu posicionamento e propósito, e com as oportunidades do mercado”.

Há um risco efetivo de tomar as decisões erradas, fruto da pressão imposta pela necessidade de adaptação rápida, e depois há o risco oposto, que é o de não comunicar nada, e esperar para ver o que acontece, porque o risco de tomar a ação errada efetivamente existe.

#5 É POSSÍVEL IMPLEMENTAR UM PROJETO DE SOFTWARE TOTALMENTE À DISTÂNCIA

Para Rui Passinhas, Regional Sales Manager da Internacional Business Unit, o maior desafio foi a necessidade de readaptação a uma nova forma de vender. “É muito mais difícil iniciar e fechar um ciclo de venda todo à distância, porque o trabalho comercial requer muita presença, fundamental para criar empatia”. Por via disso, e porque o negócio não podia parar, houve necessidade de readaptar skills de comunicação, a forma de fazer demonstrações, aprimorar algumas técnicas de venda e recorrer à psicologia para tentar desbloquear algumas barreiras. Mas, no final, contra todas as expectativas, ficou provado que é possível. “Estamos a terminar dois projetos no Peru que nasceram totalmente à distância. Há uns anos, fazer um projeto de implementação totalmente em remoto era completamente impensável.”

Estamos a terminar dois projetos no Peru que nasceram totalmente à distância. Há uns anos, fazer um projeto de implementação totalmente em remoto era completamente impensável.

#6 “SER POSITIVO É CLARAMENTE UMA VANTAGEM”

Quem o afirma é Jorge Guimarães, ciente de que para além de grandes desafios e alguma incerteza, existem oportunidades.  “Adquirir mais conhecimento, repensar estratégias e inclusive explorar coisas que não estávamos a explorar até à data, acabam por ser caminhos que a crise nos está a permitir percorrer, mostrando que soubemos aproveitar esta conjuntura de forma favorável”.

#7 O ECOMMERCE VEIO PARA FICAR E DEVE SER ENCARADO COMO OPORTUNIDADE

Conclui a Sondagem Expresso & PHC já mencionada, que cerca de 80% das PME portuguesas não apostam no eCommerce, estando, desta forma, a desperdiçar uma oportunidade única de reforçar o seu posicionamento no mercado online, junto de um consumidor que é cada vez mais digital. “Somos grandes adeptos das aplicações que utilizamos no dia a dia, mas parece que tudo o que adoramos fazer enquanto consumidores, achamos, enquanto empresários, que o nosso consumidor não precisa”, afirma Rogério Canhoto, Chief Business Officer, lembrando que “a transformação digital começa com o consumidor e que qualquer processo que não seja desenvolvido em torno dele, das suas necessidades, inspirações e aspirações morre pelo caminho.” Sobretudo numa economia como a nossa, que tem muitas PME, o eCommerce afirma-se como uma oportunidade única de internacionalização, que não pode ser desperdiçada.

A transformação digital começa com o consumidor e que qualquer processo que não seja desenvolvido em torno dele, das suas necessidades, inspirações e aspirações morre pelo caminho.

#8 O FUTURO DO TRABALHO É HÍBRIDO

“Há uns meses não nos passaria pela cabeça ter uma empresa a funcionar praticamente a cem por cento em remoto e isso está a acontecer. A pandemia veio mostrar que é possível liderar, dar formação, fazer reuniões, apresentações e organizar webinars à distância, mas não eliminou a necessidade de existência do escritório, que é essencial para promover as relações, a colaboração, a geração de ideias e a discussão de temas”, afirma Luís Antunes, Human Resources Director. Acreditamos nas vantagens de um modelo híbrido, convictos de que o futuro do trabalho passa por aí: “O objetivo é aproveitarmos os momentos em que estamos em casa para tirar o máximo partido do foco e da concentração, e os momentos em que vamos ao escritório para criar momentos de interação, colaboração e trabalho de equipa”, explica.

Face à dificuldade de escrever um plano determinístico, devido à imprevisibilidade do amanhã, resta-nos, enquanto empresas, avaliar que desenvolvimentos impostos pelas circunstâncias geraram valor e fazem sentido incorporar no nosso “modus operandi” futuro, num processo de melhoria contínua.

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